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Transtorno do Espectro Autista

A avaliação oftalmológica de crianças com Transtorno do Espectro Autista, doenças genéticas/ neurológicas ou com algum atraso no desenvolvimento deve ser realizada o mais precoce possível , de preferência antes do primeiro ano de vida.

Altos erros refrativos ( grau de óculos ) e anisometropias ( diferença grande entre o grau dos olhos) devem ser prescritos para evitar ambliopia como sequela ( baixa visual ). Crianças com distúrbios neurológicos podem apresentar uma acomodação insuficiente ou ausente , sendo imprescindível a prescrição de óculos para perto.

O alcance visual dos bebês é muito pequeno , sendo importante para o seu desenvolvimento proporcionar a melhor visão de perto possível .

A inclusão de crianças com diagnóstico de baixa visão em um programa de estimulação visual , no primeiro ano de vida , pode melhorar o desenvolvimento da fixação e seguimento , estabelecendo uma melhor comunicação visual, verbal e social , fazendo grande diferença na qualidade de vida desses pequenos.

Blefarite

Blefarite é a inflamação subaguda ou crônica da margem palpebral . Caracterizada por uma hiperemia palpebral , oleosidade e formação de crostas na base dos cílios .

Os sintomas mais comuns são : prurido, irritação e lacrimejamento ocular. Pode estar associada a hordéolos ( terçol),calázios, conjuntivites, doença da membrana basal epitelial, acne rosácea, dermatite seborreica, acne vulgar, ceratite bacteriana , ceratoconjuntivite atópica e intolerância a lentes de contato .


O diagnóstico é clínico e o seguimento deve ser mantido regular a cada 4-6 meses .

O tratamento deve ser realizado em etapas. E vai desde o uso de compressas mornas locais, lavagem para remoção das crostas , controle da seborreia do couro cabeludo , antibióticos e corticoides tópicos , até o uso de antibióticos orais.

Consulte seu oftalmologista regulamente.

Alergia Ocular

Conjuntivite alérgica ou rinoconjuntivite alérgica ocorre em indivíduos previamente sensibilizados.

Geralmente associada à rinite alérgica e asma. Pode ter como agentes deflagradores : pólen, poeira, ácaros domésticos e fungos. É a forma mais comum de alergia ocular e nasal , e acomete cerca de 20% da população . Os principais sintomas são: prurido , hiperemia e lacrimejamento ocular .

O diagnóstico é clínico e o tratamento envolve desde o controle do ambiente até o uso de anti-histaminicos tópicos e lubrificantes oculares.

O acompanhamento conjunto com oftalmologista e alergista pode ser necessário , principalmente nos casos que caminham para cronicidade.

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